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Obesidade: como cheguei a esse ponto?


No passado longínquo a comida era rara e o homem gastava muita energia para consegui-la. Havia uma grande atividade física constante tanto para a autoproteção quanto para a obtenção de comida. Eram tempos de escassez e por isso desenvolvemos a necessidade de comer tudo que estivesse ao alcance e de fazer reservas energéticas, pois não se sabia quando seria a próxima refeição.

Com o desenvolvimento o homem conheceu a abundância e a segurança sem necessitar tanto esforço e gasto de energia, o que marcou o início de uma nova era: a do sedentarismo e da comilança desregrada. Aprendemos a refinar industrialmente o trigo e o açúcar deixando-os sem fibras. Surgiram as comidas de baixo volume, hipercalóricas e não perecíveis como pão, bolacha, chocolate, etc. Esse tipo de comida, de facílima digestão e prontamente absorvida, altera a produção dos hormônios intestinais, não causa saciedade e, na falta deles, o corpo é induzido a comer sem parar. Assim, o progresso tecnológico da humanidade induz a obesidade, pois come-se muito e gasta-se pouca energia.

Hoje a obesidade é um problema epidêmico de saúde. Além do simples acúmulo de gordura provoca uma alteração nos hormônios que regulam as gorduras orgânicas e gera um estado inflamatório. A obesidade está relacionada às doenças crônicas, como diabates, doenças cardiovasculares, depressão, doenças osteoarticulares, Alzheimer e várias outras. O foco da atenção à saúde na obesidade é extremamente necessário, porque está afetando a economia dos países e das famílias, levando a gastos excessivos com comida e consequentemente tratamentos e medicamentos, que vêm empobrecendo a população.

Por que tento e não consigo emagrecer?

Dizem que a obesidade é a expressão concreta de um conflito psíquico/emocional, ou seja, a pessoa não consegue se resolver no nível emocional, isso gera angústia e ela acaba “descontando” na comida. Isso é um equivoco. Essa forma de encarar o sobrepeso e a obesidade prejudica muito a sociedade. É um reducionismo que leva as pessoas a se sentirem culpadas, impedindo uma visão mais clara das causas que levam ao acúmulo de gordura e à obesidade.

No Instituto Aleema desenvolvemos uma dinâmica para que a pessoa compreenda o processo social que a envolve. Temos aprendido que é necessário empoderar as pessoas por meio de conhecimentos sobre si mesmo e sobre o contexto em que se vive. Sua maneira de estar e reagir nesse mundo em que vivemos é muito importante e por isso reunimos os alunos em grupos, as chamadas Comunidades de Autocuidado.

É preciso passar por um processo que oriente e acompanhe você até que possa sentir as diferenças em seu próprio corpo, entendendo que cada tipo de personalidade tem sua reação ao processo de autocuidado. Há pessoas mais rígidas, que não gostam de ser advertidas e restingidas, por isso não conseguem aderir a nenhuma dieta. Há a mais amorosas, que valorizam o ritual do convívio social. Há aquelas mais práticas e outras que tem paixão pela saciedade do prazer imediato.

O Instituto Aleema está preparado para te fazer entender seu tipo de personalidade e quais são seus mecanismos de fuga para o emagrecimento. Após esse processo é preciso tomar consciência dos padrões de obesidade. Existem três:

Obesidade Visceral

Obesidade Visceral localizada principalmente dentro da cavidade abdominal. É aquela que faz perder a cintura nas mulheres e e cria barriga nos homens. Não é normal ter essa barriguinha. A maior parte das pessoas não tinha essa barriga quando era jovem. Essa barriguinha, mesmo que leve, é sinal de que algo não vai bem. Ela decorre de um sofrimento do organismo. A gordura visceral surge do mecanismo de defesa do organismo frente às agressões da vida moderna , seja pela sobrecarga de carboidratos e de alimentos industrializados, seja pela sobrecarga mental, de exercícios físicos inadequados ou outras agressões. Esse tipo de gordura é perigoso, porque causa a liberação de hormônios e fatores inflamatórios que causam hipertensão arterial, diabetes, câncer e várias outras doenças, logo diminuem a quantidade e qualidade de vida.

Obesidade Subcutânea

Obesidade Subcutânea localizada em baixo da pele, principalmente nádegas e coxas. Este tipo era o mais frequente antigamente e é o que está ligado à genética. Esse tipo de gordura não produz hormônios tão perigosos, porém devido às alterações de quadril e coxas causa dificuldade na movimentação corporal e problemas osteoarticulares, logo diminuem a qualidade de vida. O problema é que hoje as pessoas com obesidade subcutânea adquirem também a obesidade visceral.

Obesidade combinada - ela não para de evoluir até chegar ao que se denomina, obesidade mórbida.

As pessoas com obesidade muito acentuada têm dois fatores a causar esse desequilíbrio: uma facilitação genética para desenvolver a obesidade subcutânea e um desequilíbrio metabólico que se instala acentuando enormemente essa tendência. Essas pessoas acabam realizando a cirurgia bariátrica. Ela é mais difícil de tratar, por que as pessoas ao longo tempo obesas sofreram muito com a discriminação e as limitações que a obesidade provoca. E tiveram que desenvolver um mecanismo de defesa – um distanciamento da percepção do problema e uma desistência da busca de soluções. Deixaram de acreditar que é possível recuperar um peso adequado.

Tratamento precisa ser de longo prazo

O Programa Comunidades de Autocuidado do Instituto Aleema é um aprendizado de sete meses. Em oito encontros, apenas uma vez ao mês, o aluno recebe orientações de três fases para uma reeducação alimentar. Concomitante a isso, recebe orientações para o autocuidado e conhecimentos de como é possível mudar o estilo de vida.

A meta no processo de emagrecer deve ser:

  • Emagrecer perdendo principalmente gorduras, sem perder massa muscular ou água.

  • Emagrecer sem causar efeitos colaterais

  • Trazer o paciente a um IMC normal (menor de 24 Kg/m2)

  • Manter esse novo peso por toda a vida

Que tipo de benefícios posso esperar com a perda de peso?

A perda de peso, mantida em longo prazo, é fundamental. São inúmeros os benefícios que acarreta para a saúde em geral e para a melhoria da qualidade de vida. Reduz, igualmente, a mortalidade e contribui inexoravelmente para a melhoria das doenças crônicas associadas. Pequenas perdas de peso (diminuição de cinco a dez por cento do peso inicial) melhoram o controle glicêmico, reduzem a tensão arterial e os níveis de colesterol. Sentirá também menos dificuldades respiratórias, benefícios na apneia do sono e na sonolência diurna, bem como nos problemas osteoarticulares (variáveis em função da lesão).

No fundo, todos sabem de cor qual seria o regime ideal: comer um pouco de cada tipo de alimento (verduras, legumes, carnes, frutas e cereais) em horários adequados para as refeições, sem abusar de doces nem de frituras. Mas as pessoas acabam apelando para aquelas dietas que prometem fazê-las perder em uma semana os quilos conquistados em meses. E quando voltam ao cotidiano normal, recuperam os quilos perdidos em dobro, ocorrendo um círculo vicioso que chamamos de efeito “sanfona”.

Por isso convidamos você a fazer parte do Programa Comunidades de Autocuidado, pois a obesidade não deve ter tratamento e sim aprendizado conscientizador para uma mudança no estilo de vida - um processo educativo. Esse é o foco do Instituto Aleema.

Estamos com inscrições abertas para nova turma que inicia em junho! São apenas 8 encontros, em uma terça-feira ao mês, das 16h às 20h.

Inscreva-se e confira tudo sobre o Programa clicando aqui: https://www.institutoaleema.com.br/comunidades-de-autocuidado ou pelo número 67 99822-4484 das 14h às 19h.

Confira a série de vídeos que fizemos sobre o assunto:

Vídeo 1: como cheguei a esse ponto?

Vídeo 2: o contexto social e os mecanismos de fuga.

Vídeo 3: os três tipos de obesidade

Vídeo 4: como reverter esse quadro com um processo educativo

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